A fala é representativa. Em pleno mês do Orgulho LGBT+, o protagonista de Vermelho, Branco e Sangue Azul falou do retorno que recebe sobre seu trabalho no filme. E as falas são de importância inimaginável para a transformação e a manutenção de vidas.

Responsabilidade

Taylor Zakhar Perez é Alex e, junto com Nicholas Galitzine (Henry), protagoniza um dos filmes mais assistidos no Prime Video em 2023. Vermelho, Branco e Sangue Azul se tornou um fenômeno ao contar uma história de amor para todos os públicos.

E é justamente por isso que Perez destacou o peso deste enredo e o que representa em entrevista à Variety. "Foi uma responsabilidade muito grande. E Nicholas e eu tínhamos esse peso sobre os ombros sabendo o que este filme representa para a comunidade. Mas é incrível que seja universal para todos assistirem, o que eu acho que é novo no cinema queer."

"Fui parado por muitas pessoas me dizendo o quanto esse filme significa para elas. Muitas pessoas vieram até mim e disseram: 'Este projeto mudou minha vida. Quase me matei antes de ler esse livro. Tive pensamentos suicidas antes de assistir a este filme.'"

"Enquanto crescia, nunca assisti nenhum cinema queer"

Depois de confirmada a sequência de Vermelho, Branco e Sangue Azul, Perez falou do que representa o filme para ele próprio.

"Enquanto crescia, nunca assisti nenhum cinema queer. Simplesmente não estava lá. Assisti Vermelho, Branco e Sangue Azul novamente outro dia. E, finalmente, consegui me retirar da equação. Parei de julgar minha atuação e a continuidade, e assistir como uma criança tonta: Uau! Que representação positiva do amor na tela."

No longa, o ator contracena com Uma Thurman, que faz sua mãe na história. Estar ao lado da estrela foi especial para Taylor. "Trabalhando com Uma, fiquei entusiasmado. Eu estava muito nervoso, mas estava pronto. Ela é uma potência e deixa você jogar. Quando a cobertura não é dela e é por sua conta, ela faz coisas diferentes para obter reações diferentes de você."

Trailer e enredo

Vermelho, Branco e Sangue Azul segue Alex Claremont-Diaz (Perez), que após a eleição de sua mãe (Uma Thurman) como presidente, é prontamente escalado como o equivalente americano de um jovem real. Bonito, carismático, brilhante – sua imagem é puro ouro do marketing millennial para a Casa Branca. Só há um problema: Alex tem uma rivalidade de longa data com seu homólogo real do outro lado do oceano, o príncipe Henry (Galitzine). E quando os tablóides obtêm uma fotografia envolvendo uma controvérsia desastrada entre os dois, as relações EUA-Reino Unido pioram.

Chefes de família, de estado e outros manipuladores elaboram um plano para controlar os danos: estabelecer uma trégua entre os dois rivais. O que inicialmente começa como uma amizade falsa e "instagramável", se transforma em algo mais significativo do que Alex ou Henry poderiam ter imaginado. Logo Alex se vê envolvido em um romance secreto com um Henry surpreendentemente tranquilo, o que pode complicar a campanha de reeleição de sua mãe e derrubar duas nações. A relação e o filme levantam o questionamento de se, afinal, o amor pode salvar o mundo.