Do ‘gore’ ao terror psicológico, do ‘slasher’ ao terror sobrenatural! São muitos os subgêneros do terror que foram se consolidando ao longo da história do cinema. Para os amantes do gênero e para aqueles que desejam começar a se aventurar nesta jornada de medo e tensão, separamos os 20 melhores filmes de terror que você não pode perder!
Hereditário (2018)
Primeiro longa-metragem do diretor nova-iorquino Ari Aster, e para muitos, considerado um dos filmes mais aterrorizantes dos últimos tempos. Hereditário acompanha uma família que, após a perda da sua matriarca, passa a ser assombrada por acontecimentos perturbadores que expõem os segredos sombrios herdados ao longo das gerações. O filme flerta com vários estilos, o que torna difícil classificá-lo em um sub-gênero. Assim, Ari Aster costura uma obra que consegue atravessar um drama familiar, um terror sobrenatural e inclusive psicológico. Sem dúvidas, um filme que o verdadeiro amante de ‘horror’ não pode perder!
Um Lugar Silencioso (2018)
John Krasinski ficou conhecido pelo personagem Jim Halpert, que interpretou durante as nove temporadas da série de comédia The Office. No entanto, Krasinski provou que também tem talento atrás das câmeras. Um Lugar Silencioso foi seu terceiro longa como diretor e bateu todas as expectativas do público e da crítica, ao abdicar de recursos muito apelativos do gênero, em prol de um enredo simples, mas bastante inovador. O filme se passa em um cenário pós-apocalíptico e acompanha uma família que é perseguida por criaturas que possuem uma audição extremamente sensível. Assim, para sobreviver, a família será obrigada a viver em silêncio absoluto.
Corra! (2017)
Este talvez seja o filme mais representativo da retomada do gênero de terror no Século XXI. Corra! acompanha a história de um jovem negro, que ao visitar a casa dos pais de sua namorada - branca - acaba por descobrir que a família esconde algo muito perturbador por trás da sua recepção estranhamente ‘amorosa’. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original em 2018, o primeiro filme de Jordan Peele já pode ser considerado um marco cinematográfico do pós-terror. Isto é, filmes que utilizam a iconografia típica do gênero, mas aplicada de forma criativa em problemas contemporâneos. Peele faz isso de forma primorosa ao discutir questões raciais dentro de um filme carregado de tensão, mas também com pontos de alívio cômico.
A Bruxa (2015)
Produzido pelo brasileiro Rodrigo Teixeira e dirigido pelo norte-americano Robert Eggers, A Bruxa é mais um exemplo de um terror bastante assustador e que não apela para as convenções do gênero. O filme acompanha uma família de puritanos, que na década de 1630, é obrigada a se mudar para uma casa isolada, ao lado de uma floresta. Quando o bebê da família desaparece e coisas estranhas começam a acontecer de forma inexplicável, uma das filhas (interpretada por Anya Taylor-Joy) passa a ser acusada pelos pais de praticar feitiçaria. O filme consegue criar uma tensão gradual no espectador e envolvê-lo psicologicamente, ao ponto dele não conseguir tirar os olhos da tela!
Boa noite, Mamãe (2014)
Como habitual, Hollywood tem suas manias de querer fazer remake de bons filmes - como é o caso de Boa Noite, Mamãe, lançado recentemente pela Amazon Prime. No entanto, escolha assistir primeiro à versão original (lançada em 2014), que por sinal, é muito melhor! Dirigido por uma dupla de diretores austríacos, o filme traz a história de dois irmãos gêmeos, que após uma cirurgia no rosto realizada por sua mãe, passam a desconfiar que a mulher sob os curativos não é a mãe que eles realmente conhecem. Assim, cria-se um ambiente de tensão e terror que rodeia a casa em que a família convive. É um daqueles filmes de terror psicológico com um final muito surpreendente!
Pânico (1996)
Quem nunca se assustou com a famosa máscara conhecida do filme Pânico? Um clássico dos anos 90 e um marco para toda uma geração. O primeiro filme da franquia que reavivou o subgênero ‘slasher’, traz como enredo a história de uma estudante que passa a ser perseguida por um serial killer que usa uma máscara em forma de grito. Inovador por brincar de forma metalinguística com os próprios filmes de terror, Pânico se tornou uma das franquias de maior sucesso no mundo, rendendo mais cinco filmes após a primeira obra, lançada em 96.
A Mosca (1986)
Filme de terror e ficção científica carregado de referência gore. A Mosca é um remake dirigido pelo incansável David Cronenberg, que como sempre, utiliza temas bastante perturbadores em suas produções. A obra conta a história de um cientista que começa a se transformar em uma mosca depois que um dos seus experimentos não corre muito bem. Ao acompanharmos a degradação lenta e sofrida deste homem, acabamos, através do terror sangrento e impactante de Cronenberg, nos conectando com o lado humano da tragédia que se torna a vida deste personagem.
Poltergeist - Fenômeno (1982)
Escrito por ninguém mais, ninguém menos que Steven Spielberg, e dirigido por Tobe Hooper, Poltergeist se tornou um dos filmes paranormais mais cultuados da história do cinema. Uma família que se muda para uma casa nos subúrbios da Califórnia passa a ser assombrada por espíritos perturbadores. Quando uma de suas filhas, Madison, desaparece, sua voz é ouvida do outro lado de uma televisão, pedindo socorro. Desesperados, os pais decidem pedir ajuda a especialistas em atividades paranormais. Convenhamos, uma baita história que, além de ser extremamente assustadora, consegue fazer uma crítica social à ideia do ‘sonho americano’.
Um Lobisomem Americano em Londres (1981)
Dois jovens dos Estados Unidos viajam pela Inglaterra através de caronas nas estradas. Quando param em uma pequena cidade, começam a desconfiar do clima sombrio do local e dos seus habitantes. Logo percebem que estão sendo seguidos por um animal, que em seguida os atacam. Será um lobisomem? Com uma linguagem moderna, que mistura o melhor do terror e da comédia, Um Lobisomem Americano em Londres chegou a ganhar o Oscar de Melhor Maquiagem e a inspirar o emblemático clipe de Thriller, de Michael Jackson - que por sinal, teve o mesmo diretor do filme, John Landis.
O Iluminado (1980)
Baseado no livro homônimo de Stephen King - apesar de não ser uma adaptação muito fiel - O Iluminado é uma das maiores - e mais controversas - obras de Stanley Kubrick. Situado em um hotel completamente afastado, o filme acompanha uma família que convive com as consequências do isolamento: um pai que se torna cada vez mais agressivo e perturbador e um filho que passa a ter visões do passado. Fascinante, sombrio, esteticamente impecável (e inovador) e com uma atuação transcendente de Jack Nicholson, O Iluminado é um daqueles filmes que influencia toda uma geração. Obrigatório não só para o amante do gênero, mas também do cinema!
Alien, o 8º Passageiro (1979)
Se você é amante do terror e ficção científica, sabe o porquê de Alien ser considerado a ‘grande obra’ do subgênero! Dirigido por Ridley Scott, o filme acompanha a saga de uma tripulação espacial, que tenta combater um ‘estranho invasor’ que se hospedou no corpo de um dos tripulantes da nave e passou a matar um a um. Quem irá sobreviver? É um dos melhores exemplos de como usar bem as convenções do gênero - cada susto é muito bem preparado com um clima de tensão construído ao longo do filme. Mostrando apenas o essencial do seu predador, Scott envolve o espectador na história e o aterroriza durante as duas horas de filme.
Halloween - A Noite do Terror (1978)
O primeiro filme da popular franquia Halloween é o único dirigido pelo mestre do terror John Carpenter. Michael Myers é um assassino que foge do hospício em que estava nos últimos anos e volta ao bairro onde assassinou sua irmã, para perseguir e matar os jovens do local. Com uma trilha sonora marcante e sem apelar para a violência gráfica, o filme constrói um ambiente de suspense e apreensão, e ao mesmo tempo entretém o espectador com momentos divertidos - mas não menos assustadores. A fórmula de Halloween tentou ser copiada ao longo dos anos, mas nenhum filme alcançou o mesmo impacto que este primeiro dirigido por Carpenter!
Suspiria (1977)
Mais um filme de outro grande mestre do terror, mas este - Dario Argento - italiano. Suspiria ganhou um remake em 2018, mas nada melhor do que assistir à versão original deste clássico sobre bruxaria! Uma jovem bailarina (Susy) chega para estudar em uma prestigiada academia de dança na Alemanha. Após o assasinato de uma das dançarinas, Susy desconfia que a instituição esconde algo terrivelmente maligno. Entre o real e a fantasia, o filme te leva a uma experiência hipnotizante, com suas cores gritantes e efeitos especiais ‘grosseiros’, onde o prazer e o terror caminham juntos.
Tubarão (1975)
Um tubarão branco começa a atacar turistas na cidade de Amity. Enquanto o prefeito tenta esconder o ocorrido, o xerife e um ictiologista tentam iniciar uma caça ao animal. Primeiro blockbuster de Steven Spielberg, Tubarão é um filme que já nasceu clássico! Quem nunca se assustou com um movimento estranho dentro do mar? Sem dúvida, o filme foi um dos grandes responsáveis por criar este medo no imaginário coletivo. Sem utilizar grandes efeitos especiais e sem precisar mostrar tantas vezes o terrível animal, Tubarão é um daqueles poucos filmes que conseguem fazer o público acreditar que o ‘terror’ que ele está vendo em tela pode acontecer a qualquer momento na vida real.
O Exorcista (1973)
Quando uma jovem é possuída por uma entidade maligna, sua mãe acaba buscando a ajuda de um padre para tentar expulsar o demônio que se apossou da sua filha. Se hoje existem centenas de filmes com exorcismos, O Exorcista foi o que conseguiu popularizar este sub-gênero ao longo do tempo, tanto que foi o primeiro filme de terror candidato ao Oscar. Além disso, O Exorcista modificou a concepção do espectador sobre um filme de terror - nunca antes uma obra havia provocado tantos relatos de desmaios, vômitos e reações atípicas por parte do público. Verdadeiramente aterrorizante!
Inverno de Sangue em Veneza (1973)
Após um casal perder a sua filha, eles se mudam para Veneza em busca de recomeçar uma nova vida juntos. Porém, lá eles conhecem duas irmãs, sendo que uma delas afirma que consegue entrar em contato com a criança falecida. Esta é a premissa de Inverno de Sangue em Veneza, terror britânico rodado na Itália, que consegue construir um clima de expectativa e tensão nunca antes visto, o que tornou o filme uma das maiores referências do ‘terror psicológico’.
O Bebê de Rosemary (1968)
Uma das maiores obras de Roman Polanski - e seu primeiro filme em Hollywood - O Bebê de Rosemary rendeu o primeiro Oscar de atuação em um filme de terror, para Ruth Gordon como atriz coadjuvante. O filme é uma mistura de terror sobrenatural e psicológico, que consegue nos fazer imergir na mente de sua protagonista: uma mulher grávida (Rosemary) que acredita que o seu marido está envolvido em uma seita que quer que ela dê à luz ao ‘filho do diabo’.
O Que Terá Acontecido a Baby Jane? (1962)
Um filme que contou com duas das maiores estrelas de Hollywood nos anos 60 (Bette Davis e Joan Crawford) e que mistura o melhor do terror psicológico e do ‘thriller’. O Que Terá Acontecido a Baby Jane? conta a história de duas irmãs, que em diferentes épocas, foram estrelas de cinema. Após uma delas sofrer um grave acidente e ficar paraplégica, a outra irmã passa a atormentá-la de maneira ‘sádica’ em uma decadente mansão em Hollywood. Com atuações memoráveis e uma história perturbadora, o filme se tornou um clássico do cinema de terror.
Psicose (1960)
Uma secretária rouba uma grande quantia de dinheiro e foge para tentar iniciar uma vida nova. No caminho, ela acaba tendo que passar a noite em um hotel gerido por Norman Bates, um jovem que mantém uma relação um tanto quanto problemática com sua mãe… Uma das maiores obras de Alfred Hitchcock, Psicose revolucionou o gênero e serviu de modelo para os filmes de terror que vieram depois. Poucas vezes uma cena conseguiu causar tanto medo e impacto no espectador, como a do chuveiro em Psicose - sem dúvida, uma das cenas mais emblemáticas da história do cinema.
Nosferatu (1922)
Uma obra-prima da sétima arte e um dos primeiros representantes do gênero de terror, Nosferatu completou, há pouco tempo, o centenário desde o seu lançamento. Uma adaptação livre do Drácula, de Bram Stoker, o filme acompanha um agente imobiliário que tem a missão de vender um castelo situado em Cárpatos. Porém, seu proprietário é um vampiro milenar, que viaja para Bremen, espalhando terror na região. Somente a esposa do agente pode reverter essa situação, já que o vampiro está apaixonado por ela. O filme, que é o maior símbolo do expressionismo alemão, criou novas técnicas cinematográficas e inspirou gerações de diretores de cinema ao longo do tempo.