Na ocasião dos 60 anos do golpe militar de 64, o Canal Brasil traz ao ar produções que abordam o período da ditadura militar brasileira, um dos mais obscuros da história do país. 'Ditadura Nunca Mais' é o nome da programação que conta com curtas e longas-metragens nacionais, além de produções inéditas.

Começando no dia 1º de abril até a manhã do dia 4 de abril, o canal exibe títulos como O Pastor e o Guerrilheiro, de José Eduardo Belmonte, Tatuagem, de Hilton Lacerda, Que Bom Te Ver Viva, de Lúcia Murat, Batismo de Sangue, de Helvecio Ratton, Marighella, de Wagner Moura, e O Que É Isso Companheiro?, de Bruno Barreto.

A mostra conta ainda com grandes documentários do cinema nacional como O Dia Que Durou 21 Anos, de Camilo Tavares, Memória Sufocada, de Gabriel Di Giacomo, Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle e, claro, Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho.

Durante esses dias de programação ininterrupta, o Canal Brasil também traz ao público dois curta-metragens e um longa inéditos que integram a Mostra 'Ditadura Nunca Mais'.

O curta Meio Dia, de Helena Solberg, mostra um grupo de crianças numa sala de aula que inicia uma rebelião onde ameaça matar seu professor. O filme é uma resposta à opressão e censura impostos durante a ditadura. Trago Notícias de Fernando, de Jáder Barreto Lima, traz a história do Frei Fernando de Brito, um padre que teve uma importante participação na resistência à Ditadura no Brasil.

Já o longa-metragem Codinome Clemente, de Isa Albuquerque e co-produzido pelo Canal Brasil, tem como protagonista Carlos Eugênio Paz, que relembra sua participação na luta armada contra a ditadura militar no Brasil. Utilizando o codinome de "Clemente", o músico e escritor participou da Aliança Libertadora Nacional.